A echeveria é talvez a planta mais procurada por um grande numero dos apreciadores de suculentas e a mais disseminada no mundo inteiro, por isso hoje vamos falar um pouco sobre esta espécie, as suas muitas variantes e alguns dos principais cuidados a ter com elas.
A echeveria foi inicialmente cartografada em 1828 pelo Suiço A.P. de Candolle e recebeu o nome do artista botânico mexicano do século XVIII Atanasio Echeverría y Godoy em forma de homenagem pelo seu trabalho na descoberta de inúmeras variantes um pouco por todo o México.
Em Junho de 2018 são conhecidas mais de 150 formas diferentes de echeverias e o numero não pára de crescer.
As echeverias são resistentes à seca, embora proliferem melhor com rega regular e fertilização. A maioria tolera sombra e alguma geada, embora os híbridos tendam a ser menos tolerantes e em regra geral requerem um pouco mais de cuidados.
Grande parte das echeverias perde as folhas inferiores no inverno, como resultado, após alguns anos, as plantas perdem a sua aparência compacta e precisam ser re-enraizadas ou propagadas. Além disso, se não forem removidas, as folhas podem-se deteriorar, dando origem ao aparecimento de fungos que podem infectar a planta.
A propagação é geralmente bastante fácil e pode ser feita através da recolha dos rebentos novos, através de estacas das folhas ou através das sementes.
Pode manter as suas echeverias saudáveis durante os meses frios, movendo-as para dentro de casa. Depois dos meses de geadas terem passado, mova-as gradualmente de volta para fora na primavera.
Apesar de nas suas áreas de cultivo nativas elas estarem habituadas ao sol, convém evitar duas coisas: mudanças drásticas de luz solar, e o sol quente e intenso das tardes de verão.
Mudanças dramáticas de luminosidade podem causar stress nas plantas. Se estiver a mudar as plantas para fora na primavera, faça-o gradualmente. Algumas horas no sol de manhã, depois mais algumas, até que a planta se adapte.
O sol intenso da tarde pode, em algumas regiões, ser muito forte e as folhas queimam. As folhas queimadas não cicatrizam e, como as echeverias as mantêm por muito tempo elas vão parecer queimadas durante longos períodos. Se os danos forem graves, é melhor cortar a cabeça da planta e deixá-la crescer novamente do caule.
Como com qualquer planta suculenta o solo deve drenar bem a água. As Echeverias não gostam de demasiada água ou as suas raízes irão começar a apodrecer. Recomendamos que escolha uma mistura comercial de cactos e suculentas e coloque alguns extras para uma drenagem mais rápida (perlite,pedra pomes, pedra vulcânica, etc). Deve-se evitar uma mistura muito fina ou compactada uma vez que esse tipo de substratos armazenam a água por mais tempo.
Use um fertilizante de libertação lenta no início da primavera ou um fertilizante líquido diluído duas a quatro vezes mais que o normal e usado com menos frequência do que o recomendado. De preferência use uma mistura de baixo nitrogênio ou um fertilizante de cactos.
Na nossa produção de suculentas, (neste caso echeverias) os principais cuidados são a rega e drenagem ideal do substrato assim como algum cuidado com a exposição ao sol intenso de Verão. Regra geral é uma planta resistente que se desenvolve bem, podem no entanto aparecer alguns fungos e pragas em alguns tipos de echeverias que convém serem combatidos, algo que vamos abordar futuramente em mais um artigo 🙂
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